Joseni Pinho, acadêmica do curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual do Piauí.
A EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Os meios de comunicação e as novas tecnologias não apenas ligadas ao mundo mecatrônicas, mas também as tecnologias intelectuais que estão em constantes avanços e mudanças. O presente no pequeno instante de tempo torna-se passado. A todo o momento surgem novas descobertas com bombardeamentos de informação. Dentro dessas mudanças bruscas está também o conhecimento juntamente com as novas tecnologias da inteligência que mudam de forma significativa a vida social e, principalmente na formação educacional.
Segundo Pierre Lévy (1999) o surgimento veloz de novas esferas do saber exige cada vez mais dos profissionais da educação, pois as mudanças no processo de aprendizagem acontecem com velocidade impressionante. Dessa forma, o saber estar em constante renovação. Assim sendo, o professor não é apenas o transmissor de conhecimento, mas deve também produzir conhecimento, criar o saber, onde nessa nova produção do saber é necessário ampliação dos elementos da função cognitivas humana como a memória, a imaginação, a percepção, o raciocínio. Dentro dessa perspectiva, essas novas tecnologias intelectuais possibilitam leques de informações presentes através da navegação por meio de mecanismos de softwares e knowbots, permitindo “novos estilos de raciocínio e conhecimento” (LEVY, 1999, p. 157).
Nesse parecer, o professor tem que se adequar a essa nova era da informação on-line, pois o conhecimento percorre caminhos asfaltado com fibras ópticas, elementos tecnológicos eficientes e rápidos. É preciso uma reformulação nos setores de informação e educacional, por exemplo, deve-se exigir mais das técnicas de ensino aberto e a distância “incluindo as hipermídia, as redes de comunicação interativas e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura” (LEVY, 1999, p.158).
Assim sendo “as novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC ou NTIC) transformam espetacularmente não só nossas maneiras de comunicar, mas também de trabalhar, de decidir, de pensar” (PERRENOUD, 2000, p.125). Nesse sentido, o professor deve buscar integrar-se a cultura tecnológica, planejando aula que envolva instrumentos multimídias, onde as aulas sejam mais ilustrativas e por que não mais descontraídas, pois o uso de novas metodologias no ensino provocam uma quebra na rotina do ensino tradicional que apresenta, muitas vezes, apenas o livro como instrumento didático e contribua para que o aluno rompa com a idéia de que o conhecimento dever ser compreendido de maneira mecanizada, memorizada.
Esses novos elementos tecnológicos torna a aula mais interessante e atraente, pois ajudam como ferramentas de auxilio ao ensino, dessa maneira, por exemplo, quando o aluno visualiza uma imagem ou fotografia, fica mais próximo do conteúdos, no sentido de proporcionar melhor entendimento dos assuntos abordados, facilitando a aprendizagem. As novas tecnologias da informação e da comunicação permite ao professor ter acesso aos mais variados e múltiplos saberes, contribuindo para a criação de novas estratégicas de ensino, aprendizagem e auto-capacitação.
REFERENCIA
LEVY, P. A Cibercultura. São Paulo: editora 34. 1999.
PERRENDOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: artes Médicas Sul, 2000.
